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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma sede maior que um balde...

Textos: João 4. João 7:38.



Quantos de nós não encontram-se sedentos em seu dia a dia? Quantas vezes não temos buscado algo que possa nos saciar completamente, definitivamente?

A Bíblia nos relata a história de uma mulher que vivia absolutamente na situação descrita acima. Ela buscava o que matava sua sede todos os dias. Subestimava tanto a si mesma, que o que buscava para matar sua sede, cabia em um balde. Diariamente, amarrava-o na cordinha que ia até o fundo do poço, onde havia água, mas em algum lugar dentro de si, bem lá no fundo, ela desconfiava ser maior que um balde sua sede, ser maior que um balde sua busca. Porque o vazio dentro dela era bem maior, e disso ela sabia bem. E Jesus também.

As frustrações que só se acumulavam no decorrer do tempo a fizeram desacreditar de uma vida melhor. Então, ela resolveu poupar energia e ficar na vida medíocre que estava levando. Mas na vida medíocre a alegria também era poupada.

E você? Qual é o seu balde? Balde aqui, é todo e qualquer objeto/situação/recurso/pessoa que faz com que você pense que estará segura nos dias de seca.

Dinheiro? Namorado? Status? Beleza?

Coisas que, quando a seca vem, a gente segura na mão com força e repete pra si mesmo: “calma, você tem um balde”.

A mulher buscava um pouco de água pra encher seu balde. Jesus buscava uma sedenta pra oferecer a ela, uma água que a faria desconhecer a sede dali pra frente. E mais: a partir do momento que bebesse daquela água, ela se tornaria fonte.

A mulher perguntou se não faltava algo pra Jesus. O que raios Ele fazia naquele poço, se não possuía um balde para pegar água? Mais pra frente ela entenderia. O papo fluiu, ela percebeu que Ele não somente entendia de sua sede, mas sabia a profundidade de sua sequidão. Deixou então vir à tona o quanto era descontente da vida, e insatisfeita com sua cúmplice, a mediocridade. Pensou um pouco e viu que não tinha nada a perder. Analisou a proposta e aceitou beber da água que Jesus ofereceu. Nunca mais foi a mesma. O mesmo caminho que fazia, desanimada e devagar, da sua casa até o poço, ela percorreu de volta, correndo e sorrindo, com um brilho maior nos olhos, uma motivação maior por dentro. Ela não só regozijava, ela jorrava. Agora ela era fonte.

Chegando a sua cidade, todos notaram que ela era fonte. Os sedentos, logo pediram a ela para “encher seus baldes” também. Ela respingava um pouco em todos eles, e fez questão de levá-los até o Mestre, pra que Ele mesmo, os ensinasse. Então, todos se tornaram fontes. E numa crescente de alegria e satisfação eles se entreolhavam e perguntavam como suportavam sobreviver todos os dias atrás de gotas? Como conseguiam perseguir com tanto afinco pequenas porções que só saciavam por um pouco de tempo, quando logo ali, ao alcance de todos, estava a água da vida?! Inconformados decidiram que todos deveriam beber. Saíram pelo mundo a jorrar, e foram todos saciados para sempre.

E você? Qual o tamanho da sua sede? Caso esteja se contentando com os “respingos”, saiba que Jesus tem algo além que pode te saciar. As águas oferecidas por Ele matam a sede de nossas almas ressequidas para sempre!
Que o Senhor, mediante sua graça e bondade inunde-nos com os seus rios de águas da vida, e que nós, não nos contentemos mais com um mero “balde de água”, antes, que mergulhemos livres no rio que nos transforma e nos leva a sermos instrumentos de transformação de outros.

Um abraço

Nessa

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