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terça-feira, 22 de novembro de 2011

A independência que traz morte!

Olá amigos e leitores!

Já faz bastante tempo que não passo por aqui, vivi dias de imensa correria e desafios a vencer, é verdade que tais desafios eram muito mais internos do que externos, mas pela graça de Jesus estou de pé; com o coração grato ao Senhor por seu cuidado e com uma imensa vontade de voltar a escrever nesse cantinho que me alivia a alma...

Então, quero iniciar esse post transcrevendo uma interessante história que li:

“Diversos homens foram em uma viagem missionária ao Haiti onde encontraram um rapaz de 19 anos, que amava profundamente a Cristo. O jovem impressionou-os de tal modo, que o convidaram a visitar os Estados Unidos.

Quando chegaram, um mundo totalmente novo abriu-se diante dos olhos do jovem haitiano. Nunca dormira em lençóis, nunca tivera três refeições em um só dia, nunca usara água encanada e nunca provara um Big Mac.

Viajando pelos Estados Unidos, o jovem fez muitos amigos. Ao fim de uma longa visita de seis semanas, seus anfitriões ofereceram em sua honra um jantar de despedida. Após aquela refeição, diversos membros do grupo dirigiram-lhe palavras de calorosa despedida. Então perguntaram ao moço haitiano se gostaria de dizer alguma coisa. Sim, declarou: Gostaria. Desejo agradecer-lhes por me haverem convidado. Apreciei realmente este período nos Estados Unidos. Mas também estou muito contente em voltar para casa. Vocês possuem tanto na América, que já estou quase perdendo a confiança na dependência diária de Cristo!”

Ao ler tal história fico me perguntando: Será que dependemos de Cristo?
Diante da sociedade em que vivemos, nossa tendência é buscar independência. Não gostamos de depender de ninguém, não é verdade? Proclamamos confiança em um Deus invisível, anunciamos aos quatro ventos seu amor, cuidado e provisão, mas, todo o tempo, trabalhamos por independência, seja ela, financeira, emocional e até mesmo espiritual.

Isso é mais real do que gostaríamos de admitir. É um padrão de pensamento secular ao qual temos nos moldado. Nossos muitos recursos têm nos impedido de depender de Deus e depender de Deus é ter o temor e a confiança de que o Senhor tem o poder de dar-nos o que precisamos. Somos como o povo de Israel que se cansou da provisão diária e sentiu saudades das “cebolas do Egito”.

Que o Senhor nos conduza à genuína confiança e dependência ou morreremos, abastados, deixando posses, tendo conquistado o que esse mundo nos disse que era necessário, mas não herdando nada!

Em Cristo

Nessa

terça-feira, 12 de julho de 2011

O amor que não (re)conhecemos

Faz sentido eu estar me sentindo só o pó?

Faz. Quando eu me esfarelo fazendo aquilo que eu amo. Amando a vida e o dono dela, gotejando minha essência (que pouco tem de mim) pelo caminho.

Quando decidi "me perder" para encontrar o que me preenche eu não sabia de todos os riscos, mas sabia que queria arriscar. O caminhar com Cristo é um desafio diário, sabe aquele velho dito popular “matar um leão por dia?”, pois bem, é assim que vivo, e por incrível que pareça, esse leão que tenho que vencer vem de dentro de mim, é a luta para conter a corrupção do coração pecaminoso, a fim de que o novo homem reine.

Ás vezes o “ter por perda todas as coisas” significa mais do que desvalorizar o perecível. Significa desejar tanto o eterno, que o resto, se não explodir, pode mofar que eu não estou nem aí. É de um amor louco assim que eu falo. Um amor desses que a novela não fala.

A tarefa de amar de acordo com os padrões bíblicos não é das mais fáceis. Porque, quando amar as pessoas demanda jogar todos os sonhos no lixo, a gente não ama o que me faz enxergar e perceber que na verdade, ainda não sabemos amar. É esse amor imperfeito que me incomoda, e é por isso que eu incomodo o Deus perfeito até que ele me ensine a amar.



O caos em forma, o pó em homem, a solidão em dois, ele sempre esteve transformando. Você não vê? O cego viu, porque Ele transformou a cegueira em lenda, o passado escuro ficou esquecido. É tanta luz, tanta cor e tanto movimento agora, que o antigo cego parece até que perdeu a memória e está sorrindo com os olhos, suas palavras estão floridas de Deus e adocicadas de gratidão.

Não conhecíamos o amor e há dois mil e tantos anos atrás, Deus trouxe o amor pra que se fizesse carne. Infelizmente, não o conhecemos, não o reconhecemos como a resposta de Deus a humanidade. Antes, Ele foi cuspido, e quisemos mata-lo.

Hoje em dia a história se repete. Todo dia, Deus nos traz o amor. Ás vezes disfarçado de problema. Ás vezes coberto de poeira. Então, colocamos um tanto de lamento em cima dele, que acaba morrendo sufocado. Taí a diferença, hoje o amor não morreu crucificado. Foi sufocado. Amanhã pode ser apedrejado, afinal, andamos tão pesados, que só pode ser pedra o que insistimos em carregar.

Me faz ver, Senhor. Me traz o amor (como for).

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cansaço!!!

Oi pessoal, quanto tempo não passo por aqui!!

Na verdade continuo tendo muitas coisas para compartilhar, mas olhando para cada um dos meus escritos, não vejo que seja oportuno postá-los agora...

Visitando o blog da querida irmã Nivea Soares, me deparei com uma pequenina reflexão feita por ela que muito tocou meu coração. Então, deixo abaixo para que vocês também sejam abençoados. No final, posto um video para abençoar nosso dia, para aliviar nossos fardos e aquietar nossas almas!

Um beijo e até a próxima

Cansaço!

Cansaço pode ser mais do que estar fisicamente debilitado por causa de muitas atividades. Cansaço pode significar estar fora do seu lugar, fora do seu propósito, gastando esforços por nada, dando socos ao vento.

De acordo com o escritor de Hebreus (cap 3 e 4) existe um descanso para o povo de Deus. Esse descanso está em crer nEle e em obedecê-lo. O obstinado se cansa. O obediente encontra um lugar de descanso na suficiência de Deus. Jesus disse que se estivermos cansados devemos ir a Ele(Mateus 11:28-30). Ir a Ele significa se ver livre do peso.

Ficamos pesados quando nos cercamos de aparatos, quando deixamos a simplicidade pela ambição de querer “ser” e “ter”. Ficamos pesados quando temos a necessidade de reter aquilo de que pensamos precisar. Ir a Jesus significa tomar a simplicidade como padrão. Ir a Jesus significa se satisfazer nEle. Significa tê-lo como o Deus que é mais do que suficiente. Ir a Jesus significa encontrar descanso.

Voltemos ao Senhor!
Extraído de http://www.niveasoares.org/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma sede maior que um balde...

Textos: João 4. João 7:38.



Quantos de nós não encontram-se sedentos em seu dia a dia? Quantas vezes não temos buscado algo que possa nos saciar completamente, definitivamente?

A Bíblia nos relata a história de uma mulher que vivia absolutamente na situação descrita acima. Ela buscava o que matava sua sede todos os dias. Subestimava tanto a si mesma, que o que buscava para matar sua sede, cabia em um balde. Diariamente, amarrava-o na cordinha que ia até o fundo do poço, onde havia água, mas em algum lugar dentro de si, bem lá no fundo, ela desconfiava ser maior que um balde sua sede, ser maior que um balde sua busca. Porque o vazio dentro dela era bem maior, e disso ela sabia bem. E Jesus também.

As frustrações que só se acumulavam no decorrer do tempo a fizeram desacreditar de uma vida melhor. Então, ela resolveu poupar energia e ficar na vida medíocre que estava levando. Mas na vida medíocre a alegria também era poupada.

E você? Qual é o seu balde? Balde aqui, é todo e qualquer objeto/situação/recurso/pessoa que faz com que você pense que estará segura nos dias de seca.

Dinheiro? Namorado? Status? Beleza?

Coisas que, quando a seca vem, a gente segura na mão com força e repete pra si mesmo: “calma, você tem um balde”.

A mulher buscava um pouco de água pra encher seu balde. Jesus buscava uma sedenta pra oferecer a ela, uma água que a faria desconhecer a sede dali pra frente. E mais: a partir do momento que bebesse daquela água, ela se tornaria fonte.

A mulher perguntou se não faltava algo pra Jesus. O que raios Ele fazia naquele poço, se não possuía um balde para pegar água? Mais pra frente ela entenderia. O papo fluiu, ela percebeu que Ele não somente entendia de sua sede, mas sabia a profundidade de sua sequidão. Deixou então vir à tona o quanto era descontente da vida, e insatisfeita com sua cúmplice, a mediocridade. Pensou um pouco e viu que não tinha nada a perder. Analisou a proposta e aceitou beber da água que Jesus ofereceu. Nunca mais foi a mesma. O mesmo caminho que fazia, desanimada e devagar, da sua casa até o poço, ela percorreu de volta, correndo e sorrindo, com um brilho maior nos olhos, uma motivação maior por dentro. Ela não só regozijava, ela jorrava. Agora ela era fonte.

Chegando a sua cidade, todos notaram que ela era fonte. Os sedentos, logo pediram a ela para “encher seus baldes” também. Ela respingava um pouco em todos eles, e fez questão de levá-los até o Mestre, pra que Ele mesmo, os ensinasse. Então, todos se tornaram fontes. E numa crescente de alegria e satisfação eles se entreolhavam e perguntavam como suportavam sobreviver todos os dias atrás de gotas? Como conseguiam perseguir com tanto afinco pequenas porções que só saciavam por um pouco de tempo, quando logo ali, ao alcance de todos, estava a água da vida?! Inconformados decidiram que todos deveriam beber. Saíram pelo mundo a jorrar, e foram todos saciados para sempre.

E você? Qual o tamanho da sua sede? Caso esteja se contentando com os “respingos”, saiba que Jesus tem algo além que pode te saciar. As águas oferecidas por Ele matam a sede de nossas almas ressequidas para sempre!
Que o Senhor, mediante sua graça e bondade inunde-nos com os seus rios de águas da vida, e que nós, não nos contentemos mais com um mero “balde de água”, antes, que mergulhemos livres no rio que nos transforma e nos leva a sermos instrumentos de transformação de outros.

Um abraço

Nessa

segunda-feira, 6 de junho de 2011

As misericórdias do Senhor se renovam...

Oii amigos dos blog!

Hoje aqui em São Paulo, temos uma segunda feira de tempo gelaaaado! Particularmente, não gosto muito de frio, mas entendo que ele é necessário para fazer com que a criação de Deus cumpra o seu "ciclo natural".

Hoje cedinho ao esperar o ônibus para vir trabalhar, estava tão frio, mas pude sentir o calor inigualável do doce Espírito Santo sobre mim...Agradeci pelas misericórdias Dele estarem se renovando mais um dia sobre mim, por isso, não fui consumida!

O Senhor é bom, e cada dia desfrutando da Presença Dele é único e especial.

Te amo Jesus!!

Deixo um vídeo para abençoá-los.



Um abraço e até o próximo post

Nessa

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A mulher que enfrentou a si mesma!!!


Você já teve aquela sensação de que alguma coisa precisa ser mudada na sua vida?

Acredito que isso já aconteceu com todo mundo, e na vida de muitos ainda está acontecendo. Quando alguma coisa não vai bem, quando há uma insatisfação, quando algo precisa ser mudado, precisamos de coragem para enfrentar a nós mesmos.

Lucas 7 relata a história de uma mulher que tomou uma posição frente a ela mesma. Ela desistiu da sua vida de fracasso, tomou uma atitude, enfrentou a si mesma e alcançou uma vida transformada. O verso 39 diz que ela era prostituta e a sua condição de vida a levou enfrentar três tipos de rejeição. Vejamos:

A primeira fonte de rejeição era a sociedade – que se utiliza da prostituição, mas condena a prática e marginaliza os que vivem dela. Algumas pessoas dizem que a prostituição é um mal necessário, todavia, ninguém quer ter uma filha prostituta. Isso expõe a hipocrisia da sociedade que condena o pecado, mas não abre mão dele.

A segunda fonte de rejeição era a religião. No caso dessa mulher, os religiosos se mostram sem misericórdia alguma. O posicionamento do fariseu é inflexível, ele condena Jesus por ter se deixado tocar por aquela mulher. É uma atitude que rejeita e que não acolhe o pecador para libertá-lo. Nesse sentido, penso que os fariseus esqueceram (e continuam esquecendo) que “se tem carne e osso”, não é nosso inimigo, antes, o que está por trás das atitudes dessa pessoa.

A terceira fonte de rejeição é a própria mulher. Talvez essa seja a pior de todas. Essa é a auto-rejeição, pois a pessoa apesar de não concordar com o que faz, não vê outra possibilidade. É nessa hora que mergulhamos no fatalismo, e passamos a achar que não haverá alternativa que possa mudar a nossa vida. Paulo diz que é feliz aquele que não se condena naquilo que faz (Rm 14:22). Em contrapartida, quando condenamos a nós mesmos, seremos infelizes.  

Diante de todos esses conflitos, em meio a tantos temores e olhares que a acompanhavam, aquela pecadora toma uma decisão e vai atrás de Jesus, a fim de enfrentar a si mesma. Tal confronto é tão difícil, por vezes, preferimos manter oculto o que preenche os cantos mais escuros do nosso coração, é mais cômodo. Mas graças a Deus que a Palavra dEle é a luz que ilumina nossos caminhos, é lâmpada para nossos pés a anunciar que caminhos mais altos Deus tem para nós!

O versículo 38 diz que aquela mulher regou os pés de Jesus com as suas lágrimas. Ela foi tomada por um quebrantamento tremendo, e a Bíblia ensina que aqueles que se quebrantam atraem a presença do Senhor. Davi, no Salmo 34:18, diz que “perto está o Senhor do quebrantado de coração”. O endurecimento da alma faz com que Deus se afaste, porém, coração quebrantado e contrito, Deus não despreza (Sl 51:17). 

Quando nos quebrantamos é porque a convicção de pecado ministrada pelo Espírito Santo tomou conta do nosso ser. Sabemos que alguma coisa precisa ser mudada, e o Espírito passa a nos convencer. Portanto, quando você estiver insatisfeito com a situação que você está vivendo, a primeira coisa que você precisa é se quebrantar na presença do Senhor. O quebrantamento nos liberta do endurecimento do pecado e atrai a Glória de Deus. 

Outro aspecto a ser considerado foi a fé demonstrada por essa mulher. A primeira vista, quando olhamos para esse texto, não vemos sua fé. Entretanto, no versículo 50, ao se despedir dela, Jesus diz: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Jesus está ensinando que a fé nos leva a agir. Ele está dizendo que tudo o que foi feito por aquela mulher, foi resultado da sua fé. Ela acreditou que a sua vida poderia ser mudada se fosse até o Senhor e se quebrantasse diante dele. Ela agiu e foi salva. Muitas vezes somos passivos demais para tomarmos atitudes. Em outros casos, somos intempestivos demais, e agimos precipitadamente. Deus não quer nem a nossa passividade, nem que sejamos precipitados. Ele quer que ajamos segundo aquilo que Ele está propondo para nós. Não tenha medo, se Deus tem levado você a se quebrantar diante de uma situação, por fé, tome uma atitude e seja transformado pela Glória dEle.

Outro ponto relevante é que nos tempos de Jesus, quando uma pessoa chegava numa casa, o anfitrião lhe oferecia três coisas: ósculo (um beijo na face), água para lavar os pés da poeira das ruas, e óleo para a cabeça. Nos versículos 44, 45 e 46, Jesus diz que a mulher regou os seus pés com lágrimas enquanto o fariseu não havia oferecido água para que os seus pés fossem lavados. Jesus também diz que o fariseu não havia lhe beijado, mas a mulher não cessou de beijar-lhe os pés. Jesus também diz que o fariseu não ungiu a sua cabeça, mas a mulher, com bálsamo, ungiu os seus pés. Resumindo, o Mestre está dizendo que as obras daquela mulher estavam atestando a sua fé e quebrantamento. O que aprendemos nesse ponto é que quebrantamento e fé produzirão um terceiro elemento que são as obras.

Quando enfrentamos a nós mesmos, com quebrantamento e fé, isso produzirá frutos em nossa vida. O arrependimento é genuíno quando produz mudanças em nós. Quando verdadeiramente formos quebrantados na presença de Deus, veremos a nossa vida transformada por obras exteriores que atestarão o que foi feito no nosso interior.

Derrame-se diante do Senhor enquanto resta tempo!

Um abraço

Nele, que nos transforma a cada dia

Vanessa

terça-feira, 26 de abril de 2011

Tô voltando...

Oi amigos e leitores do blog. Primeiro quero agradecer os e-mails e comentários fofos e abençoadores que tenho recebido de cada um, estejam certos, eles me animam e por vezes, são ferramentas de Deus para me animar a continuar escrevendo e compartilhando o que arde no meu coração. Obrigada mesmo!!

Ando tão corrida que nem tive tempo de vir aqui falar da alegria que em apenas 5 meses de blog já foram mais de 1000 acessos em várias partes do mundo. Glória a Deus que a internet pode ser usada para abençoar e alcançar lugares que nem imaginamos antes, Jesus é tão bom!

Vamos lá, para variar estou suuuuper corrida (esse mês é de provas na facul e preciso de graça, muita graça de Deus, orem por mim?!) mas tenho novidade quentinha para postar aqui no bloguinho, no entanto, porém, contudo..haha, hoje não conseguirei fazer isso, sorry!

Na verdade, passei para matar a saudade de vocês (pessoal da união de blogueiros cristão, perdão, não tenho conseguido visitar os blogs que sigo, mas em breve estarei mais livre, espéro) e para deixar um video antigo mas que faz um bem enorme para a minha alma sempre que escuto...Afinal, tem coisa melhor do que seguir a Jesus?! NÃO, certamente não tem!!


Que Deus te abençoe e te fortaleça em tua caminhada com Ele. Que a luz de Cristo a cada dia ilumine as trevas dos recônditos de nossos corações.

Um abraço

Em Cristo, nosso fiel ajudador.

Nessa


sexta-feira, 1 de abril de 2011

As duas mensagens da cruz


Recentemente li um artigo que me trouxe uma nova luz, um novo entendimento sobre a mensagem da cruz. Não que essa mensagem me fosse desconhecida, mas, sim, que eu nunca a havia articulado da maneira como o autor a fez.

Indubitavelmente, essa é uma das marcas da vida com Deus. Estamos sempre andando por caminhos que já conhecemos, mas que, ao mesmo tempo, são sempre tão novos. Pense por um instante. Não é assim com a nossa vida de oração? Os caminhos com Deus em oração não são, ao mesmo tempo, conhecidos e maravilhosamente novos? Oramos todos os dias e, todos os dias, somos convidados a vivenciar experiências novas no nosso relacionamento com Deus. É o mesmo Deus, o mesmo período de oração, e, muitas vezes, as mesmas palavras; mas, ao mesmo tempo, é um momento único – nunca vivenciado, em que a doçura de Deus nos parece tão nova e fresca!

E o que nós podemos dizer da nossa leitura da Bíblia? Lemos os mesmos textos tantas vezes, e maravilhosamente, eles sempre parecem tão novos, tão cheios de vida e tão repletos de respostas para nós! Às vezes até nos perguntamos: “Como é que eu nunca havia percebido isso antes?” Não é que as palavras sejam novas, mas sim que o Espírito Santo as torna novas para nós. Ele opera em nossas mentes e corações, abrindo-nos os olhos, falando conosco, e trazendo nova luz e entendimento àqueles conhecidos versículos da Bíblia.

Foi justamente isso o que aconteceu comigo ao ler esse artigo sobre a cruz. Pouco a pouco, a mensagem da cruz foi se descortinando diante dos meus olhos e eu percebi que a cruz não é somente um símbolo que fala sobre o perdão dos nossos pecados, mas é também uma prescrição sobre a única maneira como podemos viver a vida que Deus nos prometeu. A cruz sempre anuncia duas coisas: primeiro, que os nossos pecados já foram perdoados; e, segundo, que a nossa vida nessa terra vai ser marcada por renúncias. A cruz não apenas nos dá a vida, mas ela também nos tira a vida. Ela não apenas promove a reconciliação entre o homem e Deus, mas ela também anuncia a separação entre os diversos tipos de pessoas, entre aqueles que querem viver para o Reino de Deus e aqueles que querem viver de acordo com o espírito do mundo.

Jesus, ao falar sobre a sua morte na cruz, e, portanto, ao falar sobre o plano de Deus para a redenção do homem, falou também, no mesmo contexto, sobre a morte do homem. No mesmo contexto em que ele disse que a sua morte na cruz era necessária – para trazer a vida aos homens, ele também disse que a cruz é necessária na jornada da vida desses mesmos homens que recebem vida. Imediatamente depois que ele falou que ele precisava ir a Jerusalém para ser morto e ressuscitar ao terceiro dia, ele disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16.24-25).

Da perspectiva de Jesus, a cruz é o símbolo tanto da sua morte redentiva em favor do homem, quanto da vida de renúncias desse mesmo homem por causa da mensagem de Cristo. O autor do artigo que eu li recentemente, Jonathan J. Bonk, disse que, “Muitos, achando-se a si mesmos discípulos de Cristo por terem aceitado – superficialmente – o que Jesus lhes oferece através da cruz, são, na verdade, uma fraude. Encontrando esse tipo de “crentes” na cidade de Filipos, Paulo, chorando, reconheceu que muitos “são inimigos da cruz de Cristo … [porque] só se preocupam com as coisas terrenas” [Filipenses 3.18-19.] A comunhão da cruz era estranha para aqueles membros da igreja. Eles não haviam se conformado com Jesus na sua morte. “O destino deles é a perdição,” concluiu Paulo com os olhos cheios de lágrimas,” afirma Bonk em seu artigo.

De repente, como que ouvindo, mais uma vez, uma velha novidade, reconheci que a mensagem da cruz não é apenas uma, mas duas! A cruz não apenas nos diz que recebemos a vida através de Cristo, mas também que perdemos a nossa vida por causa de Cristo. Nós não somente entramos no Reino dos Céus, mas também saímos do império das trevas. Nós não somente nos tornamos amigos de Deus, mas também nos tornamos inimigos do mundo sem Deus. Por essa razão, não há como aceitarmos a mensagem da cruz e vivermos os valores contrários à mensagem da cruz; abraçarmos a cruz e ao mesmo tempo abraçarmos o mundo; ganharmos a vida no céu e segurarmos a nossa vida na terra; dizermos SIM para a vida com Jesus e ao mesmo tempo SIM para a vida dessa terra. Não há como vivermos o “melhor dos dois mundos.” Esses dois mundos são opostos, antagônicos, e contrários. A cruz é uma só, mas a sua mensagem são duas!

Então eu entendi porque, no passado, quando os missionários eram enviados para o campo, no ato do envio, eles recebiam uma cruz. O propósito disso era tão somente o de fazê-los lembrarem-se, e jamais se esquecerem de que eles deveriam viver sob a dupla mensagem da cruz, dessa cruz, que é sinal tanto de vida, quanto de morte; tanto de ganho, quanto de perda; tanto de conquistas, quanto de renúncias; tanto de fragilidade, quanto de poder; tanto de fraqueza, quanto de força; tanto da morte do homem, quanto da vida por meio de Cristo; tanto da perda desse mundo, quanto da esperança dos céus.

Nesse momento, não há como não me lembrar da maravilhosa novidade daquele antigo hino:

Rude cruz se erigiu
Dela o dia fugiu
Como emblema de vergonha e dor
Mas contemplo essa cruz
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim pecador

Sim, eu amo a mensagem da cruz
Até morrer eu a vou proclamar
Levarei eu também minha cruz
Até por uma coroa trocar

Alegre-se diante da cruz de Cristo e carregue a sua cruz também, breve Jesus nos levará e no lugar da cruz teremos nossa coroa da promessa.

Até a próxima

Nessa

segunda-feira, 14 de março de 2011

“O propósito é que não sejamos mais como meninos, agitados de um lado para o outro”.

Tais palavras trazidas pelo apóstolo Paulo são reveladoras e necessitam de uma atenção especial de nossa parte. Ele afirma que não devemos ser como meninos, agitados de um lado para o outro. (Efésios 4.14). Não podemos permanecer crianças pelo resto de nossas vidas, nascer implica em crescer e se desenvolver. O não crescimento de um bebê, por exemplo, é no mínimo, sinal de enfermidade ou alguma anormalidade. Uma criança saudável tem como parte de seu ciclo vital o crescer e o se desenvolver e Paulo está falando isso aos cristãos. O “novo-nascimento” não é suficiente. Deus nos chama para crescer, para que nos tornemos maduros e cada vez mais parecidos com o mestre Jesus (Ef 4:13). Deus não nos salvou e nos livrou do pesado julgo do diabo para que fossemos crianças para sempre. Não faz parte dos planos do Senhor que sejamos bebês ou meninos espirituais durante toda a nossa peregrinação nessa terra.


Em contrapartida, o desejo do diabo é justamente o oposto, ele tem como objetivo a nossa estagnação espiritual. Se não consegue nos aprisionar em suas trevas, tenta nos aprisionar na infância espiritual, e tal infância nos faz andar o tempo todo como pessoas adormecidas na luz, que não fazem a menor diferença em meio as densas trevas desse mundo. Se ele não consegue impedir-nos de encontrar com Deus, ele tentará impedir-nos de crescer em Deus. Se não consegue abortar o “novo nascimento”, tentará então impedir nosso crescimento. Certamente, usará todas as ferramentas, trabalhará incessantemente, enviará todos os seus ventos e sugestões para que permaneçamos simplesmente meninos espirituais, gente que não cresce, pessoas doentes na alma e no espírito, velhos no corpo e na mente, porém, meninos na fé.


Os meninos são facilmente manipulados, deixam-se ser levados de um lado para o outro, basta uma ondinha mais forte, um vento mais impetuoso, um argumento aparentemente mais convincente, um presente embrulhado em um papel mais bonito, uma recompensa mais imediata, palavras mais coloridas, para serem levados conforme o vento. Os meninos não se levam a si mesmos, mas são levados de um lado para o outro, são carregados por todos os que tiverem a simples intenção de carregá-los. Pela fragilidade da sua condição, eles precisam sempre de cuidados especiais para não serem levados de um lado para o outro, de uma enfermidade à outra enfermidade, de uma escravidão para outra escravidão. Tem até uma música secular que as pessoas insistem em cantar: “deixa a vida me levar”; essa frase é típica daqueles que vivem sendo agitados, arremessados por todo e qualquer vento.


Uma criança é atraída facilmente por tudo o que parece ser bonito, é atraída rapidamente para que suas realizações e desejos sejam supridos de forma imediata. Por isso, não é uma tarefa difícil fazer com que os meninos troquem os tesouros de amanhã pelas bijuterias do presente, as promessas do Senhor pelas promessas do diabo, a Palavra de Deus pelas eloqüentes palavras de homens, a cidadania eterna nos céus pelos prazeres transitórios do pecado.


Diante dos nossos irmãos que residiam em Éfeso, Paulo faz um apelo em prol do crescimento dos cristãos!! Não basta ter acontecido o novo nascimento, tem que haver crescimento de forma contínua. Jesus não morreu só para nos salvar da morte eterna, mas também, para nos livrar de uma infância perene. O Senhor Jesus nos concedeu dons e talentos, para que cresçamos e cheguemos “à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:13). Não nascemos para não crescer! Pelo contrário, nós nascemos para nos tornarmos adultos!


Queridos irmãos e leitores, nós precisamos voltar a crescer, não podemos mais estar estagnados. Ao que parece, por algum tempo, alguns irmãos tem se acostumado e se contentado em ser como Peter Pan, o eterno menino que não pode crescer. De fato, Jesus nos chamou para crescermos Nele, a nossa conversão e o novo nascimento não são o fim, mas apenas o início de nossa salvação e caminhada cristã. O crescimento é necessário para que nos tornemos mais parecidos com Cristo, Ele é o nosso padrão de crescimento, sempre! Para sabermos o quanto já crescemos e amadurecemos, basta observarmos o quanto parecemos com Jesus.


Não nos basta mais dizermos que amamos Jesus, é preciso amar com o amor Dele, perdoar da mesma forma que Ele perdoou, relacionar-mos com o Pai como ele se relacionou, entregarmos nossas vidas em favor do outro como ele entregou, servirmos às pessoas como Ele serviu, desapegarmo-nos desse mundo como ele desapegou (afinal, tudo é escória, tudo ficará aqui mesmo), e por fim, andarmos nessa terra como Ele andou.


Se você tem andado como menino, se o crescimento natural e esperado para a sua vida não tem acontecido, saiba, enraizado em Jesus verdadeiramente, é possível crescer. Não importa quantos anos você tem, não importa quantos anos você está na igreja, não importa o seu cargo, não importa sua condição financeira, não importa a quanto tempo você iniciou seu “novo nascimento”, o que importa é que Jesus tem para você um novo crescimento a cada manhã.


Não nascemos para sermos agitados de um lado para o outro, nascemos para crescer, nos alimentando do Pão da Palavra, bebendo da água da vida, firmados na rocha que é mais alta do que todos nós!


Deus te abençoe e te faça crescer Nele e com Ele.


Um abraço e até a próxima

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fora da caixa!

Às vezes, as práticas institucionalizadas da igreja me cansam. A falta de sinceridade e unção nos púlpitos me cansa. O culto feito para homens, para suprir a necessidade e vontade de homens, a vontade dos ministros, dos artistas do púlpito me cansam, me frustram, fazem minha alma gritar.

Então, penso: Eu quero amar meu Senhor fora da caixinha!!!


Fora da caixinha teórica (é muita letra e pouco Espírito, pouca vida). Fora da caixinha instituição. Fora da caixinha de achismos, quilômetros fora da caixinha legalista.

Se as pessoas instituíram o domingo para se arrepender eu quero começar esse processo na sexta e na segunda conseguir tirar meu extrato do banco e agradecer, sincera, por não ser escrava do dinheiro, por não tentar viver de aparências, por não querer ser o que definitivamente não sou, por não querer comprar o que o meu dinheiro não pode e por não ter “torrado” o meu dinheiro no que não é pão...

Ainda na quarta-feira acordarei com o frescor da misericórdia pulsando no céu da boca. E no sábado, na esquina da frustração, nos momentos de confusão vou dar meia volta, pular o meio fio e cair de joelhos na frente de um trono onde eu encontro bálsamo, abraço, direção e graça, em tempo oportuno… seja esse tempo outono, verão, segunda ou sábado.

Se todo mundo faz questão de se auto promover, e divulgar suas boas obras e feitos para receber a recompensa terrena da admiração e reconhecimento dos homens, eu quero fazer escondida, pra só Deus ver. Pra então só Ele me recompensar, do jeito dEle, quando Ele quiser. Porque bons amigos mantêm segredos.

Eu quero viver o amor  e a essência de Jesus fora da caixinha.

Se todos, ou pelo menos a maioria ainda encara os cultos na igreja como um ritual, ou pior que isso, como um encontro social, eu quero andar como quem sabe que o véu foi rasgado, que o caminho foi preparado e ir adorar a Deus com o meu melhor sorriso, minha mais pura sinceridade, celebrar a salvação, encher a boca do pão da Palavra e confessar de boca cheia e com o coração contrito que não tenho feito o suficiente para que meus irmãos não morram tanto de desnutrição... E a pior desnutrição é a falta de amor!

Hoje, quero ser melhor do que fui ontem, melhor para Deus e não melhor que meu irmão. Quero deixar o Espírito Santo me tornar sensível, que Ele abra meus olhos a ponto de me fazer enxergar a necessidade do meu próximo, e ajudá-lo ainda que ele não seja meu amigo íntimo.

Quando eu sentir vontade de chorar, além de deixar as lágrimas saírem sem culpa ou vergonha, também o farei com minhas palavras ou até com o meu silêncio, sabendo que o meu Deus me entende, porque em Jesus Ele não veio ser crente. Veio ser humano.

A inspiração do Espírito vai tocar os meus cabelos junto com o vento, na fila do supermercado, da farmácia, do açougue (porque não?). Eu vou pegar uma caneta na bolsa e, mesmo sem entender tudo, vou anotar as palavras até então desconexas, no meu “post it”. Junto com o troco vou sentir vontade de entregar pra atendente do caixa a minha anotação no papelzinho amarelo. Quando eu puxar o papel e ele se soltar da espiral, uma mágoa também vai se desprender de uma vez do coração da moça e naquela noite ela vai dormir sabendo que Jesus, criativo que só, ainda quer usar os tijolos pesados do seu passado, como degrau pra ela chegar mais rápido perto dEle. Afinal, não é isso que tão insistentemente cantamos em nossos cultos: “Usa-me, em qualquer hora e em qualquer lugar?”.

No fim do dia, vou respirar fundo debaixo do chuveiro e sorrir. Vou sentir cada bolha do meu pé cansado e dar uma gargalhada leve com inocência de criança. Serei grata pela vida, serei grata pela oportunidade de recomeçar. Vou deixar a água escorrer e ver a condenação indo pelo ralo e nos meus pulmões permitirei que a alegria entre. Aquela que começa a nascer devagarzinho e cresce como um tornado. Aquela que só acontece quando consideramos a suficiência de Cristo.

Eu escolho todos os dias amar a Deus fora da caixinha e caminho como quem acredita que Ele jamais, JAMAIS caberia ou se manifestaria de verdade dentro de caixas com dimensões programadas por alguém falível, pecador e pequeno como eu. Ele é grande demais, poderoso demais, gracioso demais para se enquadrar no que penso ou acho. Ele está além das minhas convicções e visão. Eu quero amar a Deus, como Ele verdadeiramente é!

“Deus purificará a nossa consciência de obras mortas, pra servirmos ao Deus vivo!” Hb 9:14b

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O desejo pelo Poder...

Poder... Uma palavra tão presente em nossos dias, algo tão almejado pelos homens. É fato, o ser humano em meio aos seus sonhos megalomaníacos é viciado em poder. Exercer domínio sobre outras pessoas parece muito sedutor e por causa da sensação de domínio e poder o ser humano passa por cima do que for preciso, quebra princípios, mente, humilha, manipula, oprime, usa.

Deus é realmente perfeito e na Bíblia não nos deixa nada oculto. Nela também temos vários exemplos de homens e mulheres que foram além do que lhes era permitido e tudo isso para adquirir poder. Adão e Eva, por exemplo, foram iludidos pela serpente e comeram do fruto que lhes tinha sido proibido, e tudo isso porque desejavam ser iguais a Deus (Gênesis3). Davi tomou para si a mulher de Urias e o matou isso tudo porque por um instante pensou que a monarquia lhe daria esse direito (2 Samuel 11). No novo testamento, temos Simão, o mago que ofereceu dinheiro aos discípulos para que lhe dessem o poder do Espírito Santo e dessa forma pudesse continuar a impressionar e enganar o povo (Atos 8:9-24). Poderíamos falar de Judas, que por 30 moedas traiu nosso Senhor Jesus. Nisso percebemos que os que buscam o poder, que buscam as coisas desse mundo abrem mão de pessoas, princípios e valores inegociáveis por simples migalhas que lhes são oferecidas, mas que aos seus olhos surgem com aparência de banquete, afinal, o que são 30 moedas de prata comparadas ao privilégio de estar com o Senhor, andar com o Senhor?

Na realidade, a busca desesperada e inconseqüente pelo poder parece cegar o homem. A sociedade nos mostra diariamente relatos de alguns que se tornaram verdadeiros monstros egoístas ao serem absorvidos pela fama e pelo dinheiro. Alguns se esquecem do significado da palavra humanidade quando possuem uma condição financeira melhor do que maior parte dos que o cercam.

O mais triste é constatar que essa busca desenfreada pelo poder não acontece somente no mundo, ao contrário, está muito viva dentro de nossas igrejas, infelizmente. Alguns pensam erroneamente que por estarem envolvidos nesse ou naquele ministério se tornam superiores aos outros. O status e projeção resultantes de um ministério podem contribuir para que se perca a visão de um verdadeiro chamado e serviço. Não são raras as vezes que se pode contemplar liderados subjugados pelas decisões e imposições de suas lideranças.

Nesse sentido, é bom que lembremos que o Senhor nos chamou para sermos filhos de Deus  (João 1;12); ovelhas do Pastor amado (João 10:14); membros do corpo onde Cristo Jesus é o cabeça (Efésios 4:15,16); servos que imitam seu Senhor (João 13:15-17); aqueles que levam as boas novas do reino de Deus a toda criatura (Marcos 16:15; Mateus 28:19,20); aqueles que servem e amam (Gálatas 5:13,14).

É verdade que não podemos generalizar, ainda existem líderes, homens e mulheres que são servos fieis e verdadeiros do Senhor, mas ainda assim, o Senhor Jesus é o nosso maior exemplo ministerial. As pessoas não eram manipuladas para se achegarem a Jesus, pelo contrário, eram livres para se aproximarem dele. Através dele se manifestava verdadeiramente o poder de Deus!

O amor e a simplicidade de Jesus e do seu ministério nos constrangem e nos desafiam. Perto dele todos os nossos aparatos religiosos se tornam vazios, sem razão. Sobre Jesus Isaías disse no cap. 42: 1- 4 ” Eis meu servo a quem sustenho, o meu escolhido em quem tenho prazer. Porei nele meu Espírito, e ele trará justiça as nações. Não gritará, nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, e não apagará o pavio fumegante. Com fidelidade fará justiça”.

Jesus definitivamente não foi uma figura sensacionalista como outros líderes e governantes na história mundial. Não usou de uma autoridade exacerbada que oprime como os grandes ditadores. Ele não manipulava as pessoas, não manipulava a ingenuidade e fé das pessoas, não usou de artifícios estrondosos para atrair as multidões. No entanto, ele foi e continua sendo a pessoa mais influente e fascinante que já pisou sobre a terra. Diante das artimanhas do diabo que lhe ofereceu uma fama passageira caso concordasse em pular do alto do templo e ser guardado pelos anjos, ele não cedeu.

Jesus também não fez negocio com os poderosos de sua época. Não foi político e nem se envolveu com a corrupção e deslealdade que imperavam em Israel naqueles dias. Não quis ser um rei político como o povo desejava. Diante da possibilidade de receber a glória dos homens ele não se impressionou e não se exaltou, mas como diz Filipenses 2: 6- 8 “embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte e morte de cruz!”
O Senhor Jesus respeitou a medida de fé que cada um era capaz de ter e não se impôs diante da fragilidade dos que dele se aproximavam. Preferiu dar dignidade as pessoas a sua volta do que seguir as leis dos homens. Ofereceu sua maravilhosa graça aos desprezados e marginalizados, tocou e curou os que ninguém tocaria, se importou com aqueles que a sociedade julgava não ter valor algum, mas também alcançou os abastados e bem posicionados naquela época.

Diante de uma sociedade dividida por classes, facções, onde quanto mais se tem mais valor possui, nosso mestre nos convida a fazer parte de um reino onde nos relacionamos igualmente com Deus como nosso Pai. Sem elites. Sem filhos prediletos. Sem a culpa que assombra os que não têm uma identidade. Podemos todos nos achegar a Ele pelo novo e vivo caminho. Sem subjugarmos, mas amando e servindo uns aos outros. Ele nos chamou, não para mais um clube social ou instituição humana, mas pra fazer parte do seu corpo, sua igreja, sua noiva. Ele se deu por nós “sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5: 8), e pela cruz, colocou a todos nós os que cremos nele, no mesmo patamar: somos chamados filhos de Deus.

E quanto ao poder que Ele nos deu, esse é diferenciado, porque faz o oposto do outro anteriormente relatado. O poder que Jesus nos concede é sobre os espírito imundos, para os expulsar e para curar toda a enfermidade e todo o mal (Mateus 10:1). O poder de Jesus em nós liberta-nos ao ponto de libertarmos outras vidas do julgo do diabo.

Portanto, querido irmão, busque o poder que vem do alto. Busque o poder do espírito e não se vislumbre com o que Deus pode fazer através da sua vida, afinal, tudo é feito para a glória Dele, mesmo! Sem demagogias ou hipocrisias, é tudo por ele e para ele sempre!

Até a próxima

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Acordei...



Acordei diferente hoje, com um grito engasgado, com um coração ardendo por Deus, por sua presença, ansiando estar mais próxima a Ele, conhecê-lo mais, infinitamente mais!

Acordei com fome pela Palavra, desejando-a mais do que o melhor prato ou especiaria existente nessa terra...

Acordei sem entender o grande amor de Jesus pela humanidade, por mim. Diante disso agradeci, pois Ele me amou apesar de mim mesma, apesar do meu duro coração...

Acordei refletindo no que eu seria sem Jesus e cheguei a conclusão que não seria, afinal, todas as coisas foram feitas para Ele, por meio d’Ele...

Acordei com o coração transbordando de gratidão porque o Senhor tem me dado muito mais do que eu mereço, Ele tem sido o “tudo” em todo o tempo e isso é maravilhoso...

Acordei e lembrei que mesmo quando tudo e todos desapareceram o meu Senhor esteve ao meu lado, nos momentos de densas trevas lá Ele estava me fazendo lembrar que em breve o sol voltaria a brilhar...

Nessa manhã, acordei e lembrei que quando ninguém mais parecia se importar, quando o mundo fechava os olhos para meus sofrimentos, decepções e dores, meu Senhor Jesus me alcançou com seu olhar de graça e misericórdia, me entendeu, me amou, me perdoou, me restaurou, me aliviou...

Acordei, despertei, levantei com vontade de fazer conforme um hino antigo diz: “Eu bradarei dos altos montes Deus, que te amo!!”. Ah! Como eu amo meu Senhor, como eu amo estar na Sua presença, ouvir sua inconfundível voz...

Já que não posso subir em algum monte físico, decidi subir nos montes do meu coração e declarar: Eu te amo Deus! Eu te amo Deus! Eu te amo Deus!

Bom é saber que o Senhor nos desperta, nos faz acordar, nos levanta dos mortos. Maravilhoso é saber que o Espírito Santo nos alcança, nos traz a memória que não existe lugar melhor para estar do que aos pés do Senhor. Esse é o lugar mais alto, mais nobre, mais firme para estarmos e fazermos morada...

Já dizia o salmista:
“Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar”. Salmos 17:15

Que ao acordar, teu coração também se encha de alegria e gratidão porque Deus não nos abandonou as nossas iniqüidades, mas tem nos alcançado dia após dia.

Que Ele, o Senhor digno de ser amado com tudo o que temos, ou não, te desperte nesse dia para adorá-lo, para refletir no que o Senhor Jesus significa para você.

Um abraço

No amor Dele

Nessa 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mais um louvor...



Tenho sido profundamente ministrada por louvores, de diversos tipos, gêneros e gostos, mas creio que todos sairam do coração do Senhor, pois expressam com muita fidedignidade momentos de nossa natureza humana, e ninguém poderia nos conhecer melhor do que o nosso amado Senhor.

Graças a Deus que o Senhor mudou nossas vidas e nossa identidade Nele. Você tem uma identidade em Cristo, não se esqueça!

O mundo nos cerca, oprime, aprisiona em meio a seus títulos e cobranças, mas o que realmente importa é conhecermos ao Senhor e sabermos quem somos Nele, aleluia!

Então, seja feliz com sua identidade em Cristo e faça valer a pena o preço que Ele um dia pagou na cruz para que fossemos feitos filhos.

O Senhor te abençoe e crave nas tábuas do teu coração quem realmente tu és Nele.

Um abraço e até a próxima =)










segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O amor do Senhor nos refaz, quantas vezes for necessário...

Oi amados, a paz do Senhor Jesus!


Tenho refletido muito sobre a realidade de sermos vasos de barro nas mãos do Senhor. Eu, por algumas vezes já tive a experiência de ser quebrada e esse processo é tão doloroso... A cada dia Deus tira novas "pedrinhas" do meu interior para que eu seja o vaso adornado que Ele tanto deseja!


Algumas vezes, fui quebrada pela vida, meu vaso rachou diante das dores desse mundo. Já senti de perto a sensação de abandono, sei o que é ser esquecida (até pelos que não deveriam esquecer), sei o que é ter uma familia desfeita pelo vicio, convivi desde muito cedo com a violência, e em meio a tudo isso restou um excesso de dor! E para essa dor, Deus sempre trouxe cura e um bálsamo novo, uma cura maior do que as feridas que me foram feitas.


Talvez, você também já tenha sido marcado por esses "excessos de dor". Talvez conheça o abandono, as agressões, a solidão, o desespero de perto. Talvez, já tenha visto tudo a sua volta desmoronar, mas eu tenho uma BOA NOTICIA para você...


...O AMOR DO SENHOR NOS DESFAZ, O AMOR DELE NOS REFAZ, QUEBRA TUDO E FAZ DE NOVO E DE NOVO...


Quantas vezes for preciso, o Senhor irá nos refazer. O amor Dele nos capacita a prosseguir.


Que o Espírito Santo te toque através desse hino
Um abraço


Nessa

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

S.O.S RIO - TODOS JUNTOS EM COMPAIXÃO

Olá queridos, a paz do Senhor!!

Meu coração tem se inquietado mediante a terrível tragédia que tem atingido nossos irmãos no Rio de Janeiro. Pessoas que tem perdido tudo; família, bens, sonhos, esperança de um futuro...

Sei que muitos tem se levantado em clamor diante do Senhor, mas sei também que como igreja do Senhor podemos e devemos fazer MAIS.
Saiba como ajudar as vítimas da tragédia no Rio de Janeiro:



O Ministério Profetizando às Nações está fazendo um apelo a todas as pessoas para ajudar as vítimas dessa tragédia. COMPAIXÃO só é compaixão quando existe uma atitude que mude alguma realidade. Necessitamos de todo o tipo de ajuda. A situação é grave!

Contamos com sua ajuda para reconstruir o que foi perdido. Entregue a sua doação na Igreja Batista Central da Barra ou faça sua doação através da conta que a Igreja abriu especificamente para esse projeto:


Banco Bradesco
Agência: 1075-8
Conta Corrente: 71940-4


Para mais informações: (21) 3325-9000 ou (21) 2487-2812
www.profetizandoasnacoes e www.ibcbarra.com.br
Juntos pelo RJ por COMPAIXÃO

Por favor, mobilize o máximo de pessoas que puder!

Que Deus te abençoe!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Voz do que clama no deserto...

Nunca antes se fez tão necessário o cumprimento dessa palavra em nossos dias. Esse é o tempo de vozes se levantarem em meio ao deserto e sequidão vivida pela igreja do Senhor Jesus na terra, para clamarem, para bradarem que é tempo de voltar, voltar ao caminho proposto pelo Senhor, voltar para as veredas de justiça e abandonar os caminhos de morte, mentira e de perdição.

O profeta Isaías no capítulo 62 (6 e 7) afirma que não é tempo de nos calarmos, antes, é preciso levantar nossas vozes, sair da inércia, parar de achar que as barbaridades que ocorrem a nossa volta não nos dizem respeito. O silêncio diante de fatos horrendos significa concordância, e sabemos que o Senhor não nos chamou para andarmos em conformidade com esse mundo, Ele não nos chamou para vermos seu Santo nome ser defraudado, afrontado e acharmos que "essas coisas" que andam acontecendo aqui ou ali são simples frutos de visões distorcidas...

Não! Não! Não! Faz-se necessário uma geração comprometida com Deus assim como foi João Batista. Geração que não se cala diante de grandes impérios, que não proclama o que todos querem ouvir, mas declara o que é necessário ser dito, mesmo que isso custe sua reputação.

Que se levante então essa geração de João Batista, que clama pelo arrependimento do povo; geração disposta a morrer por Jesus, pois na verdade já morreram há muito tempo com Ele, na cruz. Geração que não se vende, cujos princípios e valores não são negociáveis. Geração que não tem sua vida por preciosa, mas o evangelho por precioso. Que sente o luto por jovens perdidos na cocaína, no álcool, nas esquinas de prostituição e nos programas que compram a escravidão de seus corpos.

Geração que chora a dor dos irmãos desabrigados pelas enchentes, assim como, pelos irmãos abastados que vivem presos em grandes mansões luxuosas, mas que se encontram vazios e solitários. Essa geração clama contra o divorcio, contra o aborto, e levanta a bandeira da santidade de maneira insana e desesperada. Geração disposta a ir a qualquer lugar para ganhar os que estão perdidos em suas dores e lastimas interiores, no abandono de seus sentimentos suicidas.

Geração que nada tem, mas tem tudo.

E você, quer fazer parte dessa geração?! Então, prepare-se, pois os que clamam no deserto não retrocedem mesmo que sua cabeça esteja posta em uma bandeja.

Esse é o tempo da minha, da sua, da nossa geração.


Um abraço

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nada como um louvor...

...Para libertar a alma contrita e angustiada!



Que maravilha saber que Ele está aqui, sempre aqui. Maravilhoso Deus Emanuel!!!


Mesmo que estejas vivendo em meio a pressões e incertezas, saiba, o Senhor está ai do seu lado...


Desfrute da letra abençoadora dessa música e da voz ungida do querido irmão Jeremy Camp.