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sexta-feira, 3 de junho de 2016

A vida é um sopro...


Olá pessoal,

Tudo na paz por aí? Puxa, quanto tempo não passo por aqui!

Hoje é daqueles típicos dias em que eu queria poder desfrutar do que o apóstolo João experimentou ao lado de Jesus. Ah como eu queria recostar-me no ombro do nosso amado Senhor e ouvi-lo falar.

Estive a refletir nesse versículo do capítulo 6 da primeira carta de Paulo a Timóteo: Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele” (1 Tm 6:7). Esse parece ser daqueles versículos que por mais que conheçamos na teoria, vez ou outra, deixamos de viver na prática.

Nosso mundo está doente, nossa alma também está! Os noticiários insistem em relatar a obstinação de nossos corações em buscar nossos próprios interesses, custe o que custar, doa a quem doer. Corremos tanto em busca do que a traça pode corroer que não nos damos conta de que nós também ficamos pelo caminho; incompletos, insatisfeitos, perdendo o que realmente tem valor, deixando para segundo plano aquilo, ou melhor, Aquele que não se acabará quando tudo isso findar (Jesus).

O fato é que, ficamos em meio ao caminho quando deixamos de sonhar, quando entregamos o controle de nossas vidas, projetos, chamados e ministério nas mãos daqueles que não deveriam ter poder sobre eles. Ficamos na beira do caminho, cegos, assim como Bartimeu um dia esteve, por nos esquecermos de quem somos n'Ele.

Estamos em meio à era das conveniências. Era de gente vazia, mas pensamento acelerado; desprovida de afeto, mas repleta de teorias. Era da superficialidade, de homens e mulheres esgotados mediante as inúmeras exigências da síndrome megalomaníaca de ter que agradar a tudo e a todos. Vamos combinar uma coisa? Façamos um favor para nós e para o nosso próximo... Paremos de viver para “agradar a plateia” e sigamos firmes mediante o que Deus nos designou para viver. Nossa vida é um sopro e nem sempre a voz da plateia corresponde a vontade de Deus. Por vezes, o Cristo ainda será crucificado e Barrabás será solto, contudo, as credenciais daqueles que foram gerados no céu, jamais poderão ser manchadas pelos que são apenas da terra, afinal, nunca será contra carne ou sangue a nossa luta. Nossa “patente espiritual” foi estabelecida há mais de dois mil anos atrás, por meio de um sangue puro e sem mácula alguma.

Pare e pense: Há quanto tempo você não desacelera e consegue prestar atenção e valorizar as coisas simples da vida? Há quanto tempo não para e abraça seu filho bem forte ou faz uma ligação inesperada para alguém só para dizer: “Oi, liguei só pra dizer que sinto sua falta e te amo muito”? Quanto tempo faz que você não se permite tomar banho de chuva, rir até a barriga doer, apreciar o cheirinho de bolo fresquinho que vem da cozinha da sua mãe? Qual foi a última vez em que se permitiu observar a soberania de Deus através da natureza, do canto dos pássaros, da beleza das flores? Quanto tempo faz, meu irmão, que você não encontra alegria e contentamento nas coisas simples da vida?

Penso que, alguns dos nossos maiores erros e enganos consistem em achar que nosso contentamento voltará quando o filho chegar, quando a faculdade acabar, quando aquela promoção tão esperada no trabalho acontecer. Engana-se quem pensa que a alegria voltará quando o excesso de quilos se for ou quando a casa própria for conquistada. Carro, sucesso, prestígio, dinheiro podem até ser benção, mas não se engane, são palha, não subsistirão para sempre! A alegria volta quando Cristo volta para o lugar dele dentro de nós.

Aproveite hoje o fôlego que Deus te concedeu. VIVA, não apenas sobreviva! Há tempo para todo propósito debaixo do céu, acredite, sempre é tempo de reajustar a rota, aprender com Jesus, lutar com a força dele, com as armas dele. Sempre é tempo de receber fôlego novo para prosseguir, para semear na eternidade.

Não se esqueça, em meio aos furacões da vida, vez por outra podemos ouvir a voz dele, mansa e suave, nos conduzindo e guiando, dizendo: “Ei filho, eu sou contigo, não pare!”

Que o senhor te abençoe e fortaleça.


Em Cristo,


Vanessa, filha amada.

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