Olá pessoal,
Tudo na paz por aí? Puxa, quanto
tempo não passo por aqui!
Hoje é daqueles típicos dias em
que eu queria poder desfrutar do que o apóstolo João experimentou ao lado de
Jesus. Ah como eu queria recostar-me no ombro do nosso amado Senhor e ouvi-lo
falar.
Estive a refletir nesse versículo
do capítulo 6 da primeira carta de Paulo a Timóteo: “Porque nada trouxemos para este
mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele” (1 Tm 6:7). Esse
parece ser daqueles versículos que por mais que conheçamos na teoria, vez ou
outra, deixamos de viver na prática.
Nosso mundo está doente, nossa alma
também está! Os noticiários insistem em relatar a obstinação de nossos corações
em buscar nossos próprios interesses, custe o que custar, doa a quem doer.
Corremos tanto em busca do que a traça pode corroer que não nos damos conta de
que nós também ficamos pelo caminho; incompletos, insatisfeitos, perdendo o que
realmente tem valor, deixando para segundo plano aquilo, ou melhor, Aquele que
não se acabará quando tudo isso findar (Jesus).
O fato é que, ficamos em meio ao
caminho quando deixamos de sonhar, quando entregamos o controle de nossas
vidas, projetos, chamados e ministério nas mãos daqueles que não deveriam ter
poder sobre eles. Ficamos na beira do caminho, cegos, assim como Bartimeu um dia esteve, por nos esquecermos de quem somos n'Ele.
Estamos em meio à era das
conveniências. Era de gente vazia, mas pensamento acelerado; desprovida de
afeto, mas repleta de teorias. Era da superficialidade, de homens e mulheres
esgotados mediante as inúmeras exigências da síndrome megalomaníaca de ter que
agradar a tudo e a todos. Vamos combinar uma coisa? Façamos um favor para nós e
para o nosso próximo... Paremos de viver para “agradar a plateia” e sigamos
firmes mediante o que Deus nos designou para viver. Nossa vida é um sopro e nem
sempre a voz da plateia corresponde a vontade de Deus. Por vezes, o Cristo
ainda será crucificado e Barrabás será solto, contudo, as credenciais daqueles
que foram gerados no céu, jamais poderão ser manchadas pelos que são apenas da
terra, afinal, nunca será contra carne ou sangue a nossa luta. Nossa “patente
espiritual” foi estabelecida há mais de dois mil anos atrás, por meio de um
sangue puro e sem mácula alguma.
Pare e pense: Há quanto tempo você
não desacelera e consegue prestar atenção e valorizar as coisas simples da
vida? Há quanto tempo não para e abraça seu filho bem forte ou faz uma ligação
inesperada para alguém só para dizer: “Oi, liguei só pra dizer que sinto sua
falta e te amo muito”? Quanto tempo faz que você não se permite tomar banho de
chuva, rir até a barriga doer, apreciar o cheirinho de bolo fresquinho que vem
da cozinha da sua mãe? Qual foi a última vez em que se permitiu observar a
soberania de Deus através da natureza, do canto dos pássaros, da beleza das
flores? Quanto tempo faz, meu irmão, que você não encontra alegria e
contentamento nas coisas simples da vida?
Penso que, alguns dos nossos maiores
erros e enganos consistem em achar que nosso contentamento voltará quando o
filho chegar, quando a faculdade acabar, quando aquela promoção tão esperada no
trabalho acontecer. Engana-se quem pensa que a alegria voltará quando o excesso
de quilos se for ou quando a casa própria for conquistada. Carro, sucesso,
prestígio, dinheiro podem até ser benção, mas não se engane, são palha, não
subsistirão para sempre! A alegria volta quando Cristo volta para o lugar dele dentro de nós.
Aproveite hoje o fôlego que Deus te
concedeu. VIVA, não apenas sobreviva! Há tempo para todo propósito debaixo do
céu, acredite, sempre é tempo de reajustar a rota, aprender com Jesus, lutar
com a força dele, com as armas dele. Sempre é tempo de receber fôlego novo para
prosseguir, para semear na eternidade.
Não
se esqueça, em meio aos furacões da vida, vez por outra podemos ouvir a voz
dele, mansa e suave, nos conduzindo e guiando, dizendo: “Ei filho, eu sou
contigo, não pare!”
Que
o senhor te abençoe e fortaleça.
Em
Cristo,
Vanessa,
filha amada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário